quinta-feira, 28 de abril de 2011

Wellington Menezes, Célia Musilli e Luiz Carlos Alborghetti

Não tem nada mais chato que os devaneios filosóficos e burocráticos sobre os meios e motivos que levaram Wellington Menezes a cometer a maior chacina dentro de uma escola brasileira. Wellington fez o quê fez porque é psicopata. Nero era psicopata e ateou fogo em Roma. Idi Amim Dada era psicopata e trucidava pessoas. George W. Bush é psicopata e matou afegões e iraquianos. Tem um ex-governador do Paraná que não mata ninguém, mas tem um perfil parecido com os estadistas citados e vive atacando a imprensa e os adversários políticos. Cães da raça pit bull são meio psicopatas também, e por isso vivem com coleiras e focinheiras. A diferença entre os cães ferozes e esses homens é que pit bulls não comem mamona. Enfim.

Recentemente tive o desprazer de ler um artigo da senhora Célia Musilli no jornal Folha de Londrina onde havia uma infeliz citação ao ex-apresentador Luiz Carlos Alborghetti associando-o à indústria da desgraça na mídia. Até onde me lembro, Alborghetti tinha um discurso inflamado sim, mas lutando por penas justas para pessoas do nível de Wellington Menezes - coisa quê a grande maioria da população brasileira, já exausta de ter seus direitos humanos violentados quase que diariamente, também quer. Que os direitos humanos sejam para pais de família que sustentam os seus honestamente, para trabalhadores, para aqueles que lutam por uma sociedade melhor. Pessoas como Wellington não são humanas e por isso não devem ter direito nenhum. Simples assim.

Alborghetti queria pena de morte, o que a maior parte dos brasileiros também quer. E antes de ser classificado como apenas mais usuário de redes sociais onde Alborghetti virou febre, lembro que sou jornalista formado e tenho uma grande admiração profissional pelo estilo do ex-apresentador do programa “Cadeia sem Censura”. Para aqueles que teimam que teorias e mesas redondas revertem problemas com marginais e intitulam Alborghetti como sensacionalista e baixo, eu deixo um jargão do próprio: falsos moralistas!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Menino Tonho


Menino que tudo pode
Menino a quem tudo é permitido
Permitiu-se sonhar
Sonhar em afrontar
Porém sua educação
Não lhe permitiu voar
Menino que cantava pelas ruas
E aos mendigos fazia sorrir
Mas ele sabia que entre ele e os mendigos
Nada poderia intervir
Sonhava com simplicidade e casinha de tapera
Mas suia realidade era outra
E será que ele a quisera?
O menino que sempre teve tudo
Hoje não quisera nada
Queria ser ele mesmo
E criar sua própria estrada.