quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Minha singela apresentação

Bom, meu nome é Felipe Campos Peres (belo começo hein cara, puta merda que criativo!). Como um jornalista tipicamente perdido, que não traça planos, fuma e bebe pra caralho e que não tem a mínima disciplina pra nada, sou o último a postar aqui nessa taberna virtual. Ou seria um hospício virtual? Bom, foda-se. O Celsão Rock´s Troncho já meio que falou alguma coisa sobre a digníssima pessoa que sou eu. Mas vou me apresentar oficialmente, tendo em vista que eu sou o único ‘de fora’ do blog. Cara, eu nasci no fatídico ano de 84, em Ribeirão Preto, terra do chopp e das universidades quase sem serventia, terra do calor abundante e bem filho da puta, terra cercada por canaviais. Terra do meu Bafão (Comercial Futebol Clube/1911). Bom, estudei em um colégio de freia na infância (Vita et Pax/ erguido por freiras belgas foragidas da 2ª Guerra Mundial), depois fui morar na Inglaterra (sem saber que diabos faria lá (afinal tinha seis anos só)) e lá naquela ilha tão maravilhosa e educada eu aprendi a desenvolver minhas primeiras técnicas de vandalismo, observando meus amiguinhos branquelos e de pulôver e bochechas rosadas no intervalo da escola. Ah conheci pessoalmente meu primeiro soco inglês (ferramenta que eu não utilizo desde 2001). Lá vi também que nem toda mãe era como as ‘nossas’. As mães dos meus amiguinhos eram punks (o Celso ia gostar disso), afinal ainda era ano de 1990 e elas tinham cabelos fedidos e horrorosos (rosas, laranjados, roxos em sua maioria) e passavam saliva com cheiro de cigarro e peido na nossa cara (isso era uma técnica para ‘limpar’ a sujeira do nosso rosto) quando iam nos pegar na escola. É... vou resumir um pouco mais senão ninguém suporta essa merda. Voltei pra Ribeirão depois de dois anos um pouco mais desgostoso das coisas apesar de sempre aparentar o contrário (cara de criança feliz). Corintiano fanático, sofri pra caralho e continuo sofrendo com isso e acabei me formando em jornalismo por não ter passado em turismo na USP ( e dou graças a Deus por isso senão provavelmente agora eu estaria levando uma turma de idosos pra Caldas Novas). Viajei pra caralho durante a vida, ao todo 15 países da Europa, conheci a bosta dos EUA, fui pra Bahia, Pindorama, Conselheiro Mairink etc, etc, etc. Já tentei ser: jogador de futebol, hippie, baterista (?), dono de bar (apesar de nunca ter tido um), quê mais... ahhh, escritor e poeta (isso minha burrice e total falta de noção faz com que continue tentando). Bom, vim parar aqui em Santo Antônio da Platina depois de pegar uma Folha de Londrina em 2008 (morei em Londrina em 07/08) para enxugar o mijo do cachorro e li nos classificados por acidente que tinha uma vaga pra repórter então eu corri pra cá, me perdi alcoolizadamente na estrada, cheguei atrasado na entrevista, mas consegui o emprego (não me perguntem como o Marco, editor do jornal e boníssimo companheiro de copo me aceitou) e hoje estou aqui dividindo honrosamente esse espaço com os colegas muitcho doidos. Galera, na sequência vai um conto/artigo/qualquer merda que eu escrevi. Espero que gostem. Viva a cerveja e a loucura noturna. Se passou algum erro de português ou concordância, me perdoem, pois sou burro. Um abraço pra todos.

2 comentários:

SETTI disse...

gosto da sua sinceridade!!! haha

Vanessa Lopes disse...

Eu tbem iria ser feliz com um mãe suja de cabelo laranja.

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