quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Todo dia é um pouco de tudo que ainda não foi

Flácido, pensando em como pensar
As paredes do quarto me encaram, tornam o ambiente tenso e azul
A mente parece boiar por aí
Igual a um balão
A mão direita ocupada com o copo
A esquerda com o cigarro
Um trago antes do gole
E o gole, que é bem do ligeiro
Vem logo atrás do trago!
São companheiros pra caralho
As horas passam e pouca coisa muda;
A posição em que se está muda:
Uma coceira no olho...
O peidar do cu...
O espirrar do nariz...
Uma câimbra na perna...
Matar uma mosca sobre a mesa?
Pode ser...
Depois acorda curvado e percebe
Que o dia já amanheceu
O cachorrinho já acordou
E a rotina do lado de fora da porta
Te aguarda pra mais um dia de terror

1 comentários:

O Maldito Escritor disse...

Dia de terror... Puta que pariu, isso mesmo. A vida é um saquinho vazio (e furado) flutunando no ar.
Bah, que eu tô falando?

Abração, Pitt.

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